Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Cadê?

Eu queria escrever um texto... Queria ser impessoal, imparcial e neutra... Mas como conseguir isso quando você está totalmente aflorada? Totalmente suscetível, frágil com grandes possibilidades de ser feliz e a infelicidade é gritante!?
Eu queria escrever pra contar das boas novas, afinal elas existem... Queria dizer que me sinto plena, feliz, contente porque ano que vem eu vou estar formada, porque eu vou poder ir embora de casa... Eu queria escrever um texto neutro, imparcial e impessoal... Mas se faz inviável quando você se sente sinceramente chata, inconveniente, desagradável... Pois é inevitável falar das amarguras, dos desvarios e desventuras...
Eu queria escrever um texto imparcial, neutro e impessoal, queria mesmo é falar mais uma vez sobre o natal, sobre os monstros e as luzes que têm na Avenida Paulista, queria contar dos passeios pelo Vila Lobos, dos Jasmins Manga pegos na madrugada, mas fica difícil de novo, pois no meio de tanta loucura eu chorei, eu sofri, vivi de saudade, mal dormi e senti o coração apertar e me fazer pensar em infarto.
Nos domingos, os vestidos, a feira, o sol, a felicidade, o parque e de repente tudo amargou...
Daí tem chovido muito também e eu fico mais entristecida que de costume...
Eu tenho ouvido menos música, na verdade tenho ouvido menos música nova, pois aquelas que fazem meu coração oscilar de velocidade eu ouço quase todo dia, para apaziguar as saudades, pra botar pra fora o que sinto reprimido...
Vira e mexe fico procurando os “pra quê’s”, “porquê’s” de ser, estar e continuar... Mas na verdade quem cria tudo isso somos nós mesmos... E de quando em vez dos lados de cá falta criatividade e me sinto meio desalmada, vazia.
Quero que o tempo voe e tudo retorne ao seu lugar.

Vale a pena assistir: http://www.youtube.com/watch?v=8rK6TJyGAHw

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