Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

sábado, 25 de outubro de 2008

Os Alquimistas estão chegando...

Se aqui eu vos falasse sobre o que rola no dia-dia da minha vida creio que seria um tanto maçante, chato e cansativo. Isso redundante... Afinal de contas isso aqui não é um classificado, muito menos um informativo com balaços gerais do que rola ou deixa de rolar em minha vida, na sua, na dele e de quartos, quintos...
Tiago ontem me indagou: “ Mari você vai colocar lá no teu blog uma notinha falando: estive ontem no QiB encontrei com meus amigos Tiago e Ferrero, degustamos algumas brejas, trocamos idéias, ouvimos um som....”. Bom, não eu não vou fazer isso honey. Não vou dizer também que eu me embriaguei que tomei varias que não eram requentadas, juntamente com vários brigadeiros e pinga com mel, que me perdi, que fechei o CA, que estive no CRUSP, que ouvi várias lendas dos nativos, entre elas o clássico “Canalhassss!!!!!”, e que a balada só foi acabar hoje às 12h... Não, não, não eu não vou fazer, comentar isso meu caro. Tenho por ti um demasiado apreço, mas acho deselegante entrar nesses pormenores nos âmbitos do blogspot.
A parte todos os devaneios não posso deixar de lhes falar dos meus “hard day’s”, das esperanças, expectativas e possíveis felicidades que foram geradas nessa semana... Odeio probabilidades deixam-me um tanto descompassada e sem eixo... Digo, pois faz exatos quinze dias em que eu troquei o dia pela noite literalmente... Durmo os dias e vivo as noites... É bastante complicado isso, acabo caminhando meio que sem rumo, sei que sou Dionisíaca, dada às noitadas, eventos, confraternizações e baladas, porém digo-lhes que não é fácil... Às vezes da uma grande sensação de vácuo por dentro...
O ano esta terminando e tenho reparado que as pessoas já se pegam preocupadas em pensar pra onde vão, se vão, quando, com quem fazer isso, aquilo, Natal, Reveillon. Não sei se as pessoas estão demasiado aceleradas ou eu que me encontro estagnada e sem expectativas edificantes e talvez até importantes para o futuro próximo... Não sei mesmo... Não quero fazer planos, não gosto deles.
Fazendo um clichê “hoje só amanhã”, pois tenho de banhar-me vou encontrar com meu irmão para realizarmos mais um grande encontro noturno ( que eu gosto pouco...) no qual amigos vão cantar, tocar, outros virão para somar, agregar, sorrir, comer e mais uma vez beber sair, fumar, caminhar, etc., etc...

domingo, 19 de outubro de 2008

You're so fucking special

There Is An End - The Greenhornes

Words disappear,
Words weren't so clear,
Only echos passing through the night.

The lines on my face,
Your fingers once traced,
Fading reflection of what was.

Thoughts re-arrange,
Familar now strange,
All my skin is drifting on the wind.

Spring brings the rain,
With winter comes pain,
Every season has an end.

I try to see through the disguise,
But the clouds were there,
Blocking out the sun (the sun).

Thoughts re-arrange,
Familar now strange,
All my skin is drifting on the wind.

Spring brings the rain,
With winter comes pain,
Every season has an end.

There's an end,
There's an end,
There's an end,
There's an end,
There's an end.


Agora ouça isso mais de 15 vezes por dia, bote todos ao seu redor para ouvir junto e veja o que vira... Talvez não vire nada não, mas é complicado quando tomamos algumas coisas para nossa vida assim sem intervalalos... Acho uma puta falta de respeito!

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!

Na expectativa de que ele volte pra si, volte a ser aquele o qual eu conheci dou-lhe um tapa, no intuito mesmo que subliminar de dizer: “Heeey, cadê, cadê você? Volta! Pára com isso, eu te amo!”
To aqui ouvindo um som, na verdade vários sons uma porrada deles e é incrível como todos, sem exceção me fazem lembrar, pensar e querer por perto aquele à quem dedico o meu primeiro pensamento do dia.
Quer coisa mais broxante do que ouvir “Jungle Boogie” e pensar, “Selim” e continuar pensando, “Nega do Cabelo Duro” e pensar de novo, “Esotérico” e pensando: “Meu Deus como eu sou maluca!!!”, entre outras pérolas musicais, estas foram apenas para fazer uma breve ilustração do quadro de insanidade mental da locutora que vos fala.
Sim é patológico, é grave um tanto fora de controle. Ainda to levando a vida sem deixar que ela me leve, mas é complicado.
É incrível como eu fico idiota quando tenho a quem dispensar o primeiro pensamento do dia... Tudo faz lembrar, um poema idiota de Melamed, uma música do Caetano e todas as outras do Chico Buarque. Leio coisas que não fazem o menor sentido como “Frederick Perls” (psicanalista judeu) e descubro que o cara é poeta, sim um psicanalista poeta se liga:

"Eu faço as minhas coisas, você faz as suas
Não estou nesse mundo para viver de acordo com suas expectativas
E você não está nesse mundo para viver de acordo com as minhas
Você é você, e eu sou eu
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo
Se não, nada há a fazer."


Daí começo a viajar, fazer divagações longas (eu odeio divagações), ouvir um milhão de vezes a mesma playlist, e achando que “Sade” é música pra vida e que eu deveria ter participado da formação original dos “Novos Baianos”.
A real é que quando eu fico assim fora de sintonia, meio colorida demais, meio p/b demais ta na hora de eu voltar pro meu centro.
É eu perco o centro, o chão pelo menos uma vez por ano e é punk ornar as coisas novamente. Muita coisa fica fora de lugar, fica tudo tão abstrato, bagunçado que eu não sei por onde começar...
É o mano saiu por aí, ta meio perdidão, não sabe aonde ta nem pra onde vai, faz crescer como fermento fleshman uma coisa muito louca por dentro, confundido tudo e fazendo eu ficar assim, agressiva.
Sim, por que cá entre nós, de vez em quando, quando falta o chão e entramos em parafuso há a necessidade de um chacoalhão, não há nervos que suporte tanta loucura, tanta bagunça... Pô, eu aviso antes, falo: “Presta atenção... Se liga!” Aí não me dão atenção sabe, neguinho subestima minha insanidade mental... Depois sai falando que eu sou violenta, hostil, sem berço, maluca, doida entre outros adjetivos... Mas acho justo, mais que isso, acho digno ainda mais quando há aviso prévio poxa... Terminantemente eu não tenho mais paciência. Por isso fechei para balanço sem data prevista para reabertura dos portões...
Seria muito bom que fizesse o favor também de botar as coisas no lugar antes de bater a porta. Muito feio fazer bagunça na vida alheia e sair andando pela porta dos fundos sem dar ao menos um tchauzinho. Trata de colocar a mesa na cozinha, a cama no quarto, as gavetas que ocupaste no lugar, o coração dentro do peito e apagar a luz.

terça-feira, 7 de outubro de 2008

Dando a Elza...

Fim das eleições, acidentinho automobilístico, bebedeiras, comemorações e muita alegria... Basicamente isso que resume meus últimos dias...
Pega carro, vai parando, falando, contando histórias, dando risadas, usando disfarces, contando algumas estórinhas pra sair das roubadas e bora ir pro maracatu ver as amigas, tomar tubaína, me iludindo daqui, iludindo o outro ali, sorrindo-olhando-flertando e esperando.
Hoje o pescoço-costas-todooresto ainda dói pra caralho, mas enfim, sobrevivi mais um, não derrubei postes nem atropelei nenhum ambulante mas a batida que deram no Joãozinho foi bastante para deixar-nos afastados por pelo menos uns quinze dias... Ele já precisavam mesmo ir pro boxe, pena ser dessa maneira, mas vamô que vamô. Eu hei de ficar bowinha logo, acho que uma fisioterapiazinha pro pescoço ficar zero bala vai dar um help!
Tenho pra dizer também que mesmo nesses tempos de loucura, de trabalho demasiado e estressante, no meio das maiores adversidades e improbabilidades eu acredito ter conquistado e mais que isso fui conquistada por um cara o qual eu nunca imaginei que pudéssemos ser mais que parceiros de trabalho. Eu essa pessoa todososlugaresdomundoepessoasjuntinhoagoramesmo, como sempre exercendo as minhas 1001 utilidades acabei tendo de ir fazer um trampo com o Guilherme. Ok trampo é trampo independente com quem seja... O movimento era complicado, achei que daria tudo errado se não houvesse humor... Bom, para os que me conhecem sabem que dar graça à desgraça é minha especialidade, assim vamos nos disfarçar e fazer o que têm de ser feito com muita alegria, muito humor e fazendo um carinho no receptor da nossa mensagem... E assim foi, e tudo foi incrível, formamos uma dupla mais que dinâmica incrível e imbatível! Com todo o contraste e improbabilidade vivemos o verdadeiro “oposto que se atraiu”, mais que isso demos certo. Dia a dia era possível se aprender algo, confesso ter aprendido coisas, mínimas que seja, aprendi com o Gui, e creio que ele aprendeu também, a troca foi intensa e contínua, daí ter sido edificante a convivência.
Ao Guilherme queria dizer que mais do que meu parceiro de discussões infundadas, tapas merecidos, músicas, filmes, madrugadas frias de trabalho à ele dedico sentimentos de sincera surpresa. Hoje depois da maratona que vivemos “juntos”, de todos os causos e acidentes tenho pra mim o Gui como um querido, que eu quero pra vida.
Quero terminar este dizendo que a vida é um caixinha de surpresas... Sim foi uma piada e eu novamente pra não ser surpresa, ri sozinha.

“Traz todo mundo, 'tá liberado, é só chegar.
Traz toda a gente, 'tá convidado, é pra dançar,
Toda tristeza deixa lá fora; chega pra cá!”


(ouvi essa ontem e o Gui disse que vai virar.)