Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

Ao meu redor...

Saci no Pogoboll...

Faz três dias que não me olho no espelho, na verdade três dias que me falta a vaidade (não que a tenha no meu cotidiano, sou um tanto carente disso na verdade), mas sei lá ando meio esquisita... Assisti a uns cinco filmes nesse interim, comecei a ler " O Príncipe" de Maquiavel e agora estou ouvindo "Still" da Macy Gray. Mas foi fazendo tudo isso, e somente agora que eu me dei conta que eu não olho para mim mesma há três dias... O que sei da que não vejo é que ela esta limpa, tomou banho todos os dias e não deixou de escovar os dentes nem pentear o cabelo e que "aparentemente" vai bem, o resto é o resto, pois não vi.
Odeio quando as coisas fogem ao meu controle essa é a verdade. Sou um tanto arcaica, gosto das coisas ali, no cabresto, debaixo dos meus olhos, quando isso não ocorre ou demora muito para voltar ao lugar eu me desespero e me pego meio "Maysa" (achando que "meu mundo caiu"...). Não sei, se faz indizível o que estou sentindo, é meio psicótico na verdade, eu sei, mas não dá pra controlar... É um desejo de posse vazio que me toma, digo vazio pois não quero ter, quiçá nem quero ver, mas preciso saber, e talvez por isso tudo na verdade eu queira sim, mas queira tanto que faz doer, me faz sentir que há vida aqui, uma vidinha que se faz menos alegre, menos vontade pela falta, pela incerteza, pelas dúvidas, por todas as probabilidades (probabilidades essas que podem não proceder, não condizer e por isso faz sofrer),enfim eu não sei, mas sei, sabe!? É tanta bagunça aqui que eu acabo não me dando conta do passar do dia claro, da chegada da noite e quando eu vejo já passa da meia noite e eu ainda nem bocejei... Tenho me deitado quando as coisas se fazem cinzas e no meio, depois só vejo meu quarto novamente quando o sol já esta no meio da paisagem... Me faltam inteiros, picos, altos, baixos, pretos, vermelhos, falta a plenitide compassada... Preciso de uma balança... Preciso pesar a vida, as coisas, os fatos, as prioridades, o dia-dia, preciso pesar, preciso equilibrar... Ah, mas é doído demais os pesos... Eu me pego demasiado pesarosa pelos resultados que essa balança pode me dar... É ruim demais saber que determinadas coisas não pesam o tanto que queríamos que pesasse, saber que por isso, pela falta, pela ausência de peso para que haja o equilibrio elas têm de ser esquecidas. Não é fácil esquecer de quereres, de bem querer...

Três xícaras de chá...

Odeio "Djarum's Black", mas foi a única coisa que eu encontrei na casa... Lucky Strike It's Toasted que é bom, nada...
Ouvi umas dez listas de música e creio que só agora eu achei o ritmo que eu procurava durante todo o tempo...
Jantei com minha mãe hoje... Sabe, uma graça, toda bonitinha, fez um jantar todo fofo pra gente e tal, uma querida... Me ligou três vezes até eu chegar em casa, não queria comer antes que eu chegasse... Fez batata frita e, embora me censure por causa da coca-cola lá estava minha mãe com uma garrafa daquelas boas de coca pra mim... Ela sempre alimenta minhas vontades e vícios de época... Quando mamãe quer ela sabe ser bem bacana... Na verdade, creio que ela tenha medo de ficar só e tem em mim, sua melhor e mais segura companhia (e eu embora relute, tenho isso nela).
Voltando pra casa, atravessando a Pacaembu vazia, eu olhei no relógio e marcava "1:00", oito minutos depois eu já estava aqui com minhas confusões e pensando que eu tinha de escrever sobre esses dias, sobre os temporais e alagamentos que tem rolado... Confesso já estar desesperada por férias denovo... Queria ficar na praia pra sempre! Mentira... Eu adoro andar a pé por essa megalópole durante a madrugada... Me sinto tão eu, tão segura e familiarizada que não sei, falo isso porque não tenho a praia na frente do meu apartamento, mas talvez se a tivesse nem ligaria tanto assim... Sinto que São Paulo me abraça toda vez que estou sozinha com ela mergulhada na escuridão e abstratismo pitoresco que só essas ruas tem...

Hully Gully

Vai chegar nessas avenidas os ritmos populares... Bom eu sei que eu vou, literalmente por entre fotos, indicações e nomes, sem lenço, com documento tomando várias coca-colas, com fome, fone, grandes beijos, muito amor, todos os dentes, minhas pernas e uma bandeira bem bacana... Eu quero o carnaval... Odeio carnaval... Não vejo sentido nessa época do ano... Mas gosto do brilho, dos trenzinhos, sorrisos e a alegria que inspira...
Sei que to estudando pra saber ignorar, e iluminada pra poder cegar, é muita purpurina (ou não), me despedindo pra poder voltar e por aí vai...
Tudo já perdeu o sentido aqui (e quando teve sentido?), e o sono ainda não chegou... Mas enfim, sem delongas, seria capaz de escrever por mais umas 24h sem parar, mas acho que já basta, pelo menos por enqunato...
Ah, quero sugestões para "o carnaval, o carnaval, o carnaval"... Penso em várias coisas, mas preciso de contatos potenciais... De todo modo to indo, se tiver boa idéia pode me ligar e vir junto.

Início

Silêncio, Por Favor
Enquanto Esqueço Um Pouco
A Dor Do Peito
Não Diga Nada Sobre Meus Defeitos
Eu Nem Me Lembro Mais
Quem Me Deixou Assim
Hoje Eu Quero Apenas
Uma Pausa De Mil Compassos
Para Ver As Meninas
E Nada Mais No Braço
Só Esse Amor Assim Descontraído
Quem Sabe De Tudor Não Fale
Quem Não Sabe Nada Se Cale
Se For Preciso Eu Repito
Porque Hoje Eu Vou Fazer
A Meu Jeito Eu Vou Fazer
Um Samba Pro Infinito.


Para ver as meninas - Paulinho da Viola

Um comentário:

Anônimo disse...

gostei muito.
em sp tb me sinto abraçada.
é bem o que você sente.
Parece que abraça.