Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

sexta-feira, 10 de outubro de 2008

Chegou a hora dessa gente bronzeada mostrar seu valor!

Na expectativa de que ele volte pra si, volte a ser aquele o qual eu conheci dou-lhe um tapa, no intuito mesmo que subliminar de dizer: “Heeey, cadê, cadê você? Volta! Pára com isso, eu te amo!”
To aqui ouvindo um som, na verdade vários sons uma porrada deles e é incrível como todos, sem exceção me fazem lembrar, pensar e querer por perto aquele à quem dedico o meu primeiro pensamento do dia.
Quer coisa mais broxante do que ouvir “Jungle Boogie” e pensar, “Selim” e continuar pensando, “Nega do Cabelo Duro” e pensar de novo, “Esotérico” e pensando: “Meu Deus como eu sou maluca!!!”, entre outras pérolas musicais, estas foram apenas para fazer uma breve ilustração do quadro de insanidade mental da locutora que vos fala.
Sim é patológico, é grave um tanto fora de controle. Ainda to levando a vida sem deixar que ela me leve, mas é complicado.
É incrível como eu fico idiota quando tenho a quem dispensar o primeiro pensamento do dia... Tudo faz lembrar, um poema idiota de Melamed, uma música do Caetano e todas as outras do Chico Buarque. Leio coisas que não fazem o menor sentido como “Frederick Perls” (psicanalista judeu) e descubro que o cara é poeta, sim um psicanalista poeta se liga:

"Eu faço as minhas coisas, você faz as suas
Não estou nesse mundo para viver de acordo com suas expectativas
E você não está nesse mundo para viver de acordo com as minhas
Você é você, e eu sou eu
E se por acaso nos encontrarmos, é lindo
Se não, nada há a fazer."


Daí começo a viajar, fazer divagações longas (eu odeio divagações), ouvir um milhão de vezes a mesma playlist, e achando que “Sade” é música pra vida e que eu deveria ter participado da formação original dos “Novos Baianos”.
A real é que quando eu fico assim fora de sintonia, meio colorida demais, meio p/b demais ta na hora de eu voltar pro meu centro.
É eu perco o centro, o chão pelo menos uma vez por ano e é punk ornar as coisas novamente. Muita coisa fica fora de lugar, fica tudo tão abstrato, bagunçado que eu não sei por onde começar...
É o mano saiu por aí, ta meio perdidão, não sabe aonde ta nem pra onde vai, faz crescer como fermento fleshman uma coisa muito louca por dentro, confundido tudo e fazendo eu ficar assim, agressiva.
Sim, por que cá entre nós, de vez em quando, quando falta o chão e entramos em parafuso há a necessidade de um chacoalhão, não há nervos que suporte tanta loucura, tanta bagunça... Pô, eu aviso antes, falo: “Presta atenção... Se liga!” Aí não me dão atenção sabe, neguinho subestima minha insanidade mental... Depois sai falando que eu sou violenta, hostil, sem berço, maluca, doida entre outros adjetivos... Mas acho justo, mais que isso, acho digno ainda mais quando há aviso prévio poxa... Terminantemente eu não tenho mais paciência. Por isso fechei para balanço sem data prevista para reabertura dos portões...
Seria muito bom que fizesse o favor também de botar as coisas no lugar antes de bater a porta. Muito feio fazer bagunça na vida alheia e sair andando pela porta dos fundos sem dar ao menos um tchauzinho. Trata de colocar a mesa na cozinha, a cama no quarto, as gavetas que ocupaste no lugar, o coração dentro do peito e apagar a luz.

3 comentários:

Lindiane disse...

Selim - a trilha romântica do dia...e Frank Sinatra nem teve como gravá-la!
Fica tudo fora do lugar café sem açúcar, dança sem par!
Já diria o Cazuza...
Eu fechei pra balanço quando aos meus primeiros pensamentos do dia...é bom tê-los, mas também é bom quando a único pensamento é dirigido a nós mesmos, aos nossos sonhos e metas.
Acho que, além de tudo, temos muito, a percorrer com um sorriso no olhar.
E acredite - percorreremos juntas.

Anônimo disse...

Mari você tá mesmo seguindo a risca a proposta desse blog... Tudo bagunçado, confuso, abstrato, fora de lugar e ainda assim tudo muito bem entendido...
Quando eu crescer quero ser assim como você, 1,75m de pura bagunça, alegria, contagio e vício. Com todos os sonhos e vontades do mundo dentro de si, e essa frescura jovem que eu acredito que você nunca vai perder...
te amo e tô chio de saudades.

Anônimo disse...

Mari você tá mesmo seguindo a risca a proposta desse blog... Tudo bagunçado, confuso, abstrato, fora de lugar e ainda assim tudo muito bem entendido...
Quando eu crescer quero ser assim como você, 1,75m de pura bagunça, alegria, contagio e vício. Com todos os sonhos e vontades do mundo dentro de si, e essa frescura jovem que eu acredito que você nunca vai perder...
te amo e tô cheio de saudades.