Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

quinta-feira, 11 de dezembro de 2008

Só chorando as mágoas que não têm fim...

Emoções em alto mar...

É engraçado como a graça da minha vida se dá pelas pessoas graciosas que exitem nela...
No início desta semana estive com Apu, um querido, sempre com seus convites inusitados na madrugada veio até aqui para matarmos as saudades e contar-me das suas andanças pela “Zorópa”... Como ri, de tabela ainda me trouxe de presente a Torre Eifel... Querido demais...
Falamos dos nossos, dos outros, da vida, das desilusões, das coisas que vêm dando certo, dos planos pro futuro, das mudanças, rimos do passado, fotografamos na madrugada o presente, as árvores, as luzes enfim, um pouco da vida.
Falando de graça, o que faz a graça é isso tudo mesmo, as risadas e as conclusões... Nesta madrugada chegamos à uma conclusão muito séria... Na verdade pouco importa o Rei cantando todo dia no transatlântico, o barato mesmo, ia ser passar o dia inteiro fazendo nada curtindo uma vibe no meio do oceano, tomando refrescos sem compromissos maiores com a vida...

Rio 40º


Depois de ter quase lambido a tela da TV durante a nova microssérie da rede bobo, resolvi que eu ia encontrar com a Rê. Bom, vocês devem se lembrar que há não muito tempo atrás eu anunciava tais coisas... Anunciava que aquele desdém demasiado pelo fim do ano, festividades e luzinhas se transformaria nisso... Nessa sensação de que o mundo vai acabar e que eu tenho de ver todo mundo... Tal patologia já se encontra fomentada em minha pessoa, mas na boa, acho que não seria eu mesma se não mudasse de idéia com tanta freqüência e não fizesse tantas outras coisas com essa regularidade...
Sei que revi minha amiga, brindamos várias, fumamos vários, sorrimos tudo, nos abraçamos muito e clichê relembrando.

O mundo ideal é um privilégio ver daqui...

Existem pessoas que não podem ser misturadas umas às outras, pois tal mistura pode ser algo um tanto perigoso, quiçá explosivo, mas demasiado bom e feliz no frigir dos ovos...
René Guerra guardem bem este nome, ele é fera no que faz, queria eu ter um terço de sua sensibilidade. Um amigo amado, profissional (cineasta/roteirista/diretor) incrível, generoso e digno de um grande amor... É com ele que eu como pizza à luz de velas, afinal o que seria de nós dois se não existisse essa amizade!? Talvez com outros, mas não seria bom o bastante, pelo menos não pra mim, é pra ele que eu conto minhas aflições amorosas, minhas platonices, meus sonhos, minhas confusões e no fim de tanta verborragia lhe pergunto:
- O quê você acha!?
E Renè sempre de uma maneira sutil, às vezes doída não nego me diz o que eu preciso ouvir, mas nem sempre o que eu quero... Mas penso que talvez por isso, por ele dizer sempre o que eu preciso e não o que quero ouvir que ele seja uma pessoa pela qual tenho eu muita estima e admiração.

When she will marry me outside with the willow trees...

Dançando junto e pulando de alegria, tenho vivido estes dias junto de meus amores e novos amores. A cada semana tenho adotado uma nova pessoa para ser admirada e amada, e como é bom isso... Hoje falava de amor com uma amiga e dizia à ela o quão brega e ridículo é o amor... Mas falsa moralista que sou, não vivo sem um e vários outros secretos... É o que faz a gente planejar, esperançar, é o amor que faz a gente acordar os dias e saber que talvez sem amores a vida não faria sentido. Vida é amor, pode parecer bobo, barato, clichê, lugar comum, porque é eu também acho, mas é o clichê que todo ser humano procura mesmo que nas profundezas mais obscuras de seu íntimo. A gente procura o amor, procura alguém, à quem dar amor, procura alguém que nos ame e assim dormindo e acordando todos os dias...
Sou toda coração...

3 comentários:

Anônimo disse...

é sim, um coraçãozinho lindo!todo grande e generoso... minha amiga amada!

Anônimo disse...

Vc escreve tal como fala, enquanto lia juro q ouvi sua voz falando. Foi transcendental !

Anônimo disse...

Vomito amor.
Acho que é bem esse o verbo. Porque quando não se quer viver, é como numa ânsia de colocar pra fora algo que o corpo não aceita. Você não quer, sabe que pode ser desagradável, mas você tem que colocar pra fora. A analogia é válida. Um amor verdadeiro a gente quer vomitar. Sente calafrio, depois passa, aí vem, vc segura, e depois não tem jeito. No fim, aquele alívio delicioso.