Ana Mari's world!

Leia livre de preconceitos, intensões e expectativas.

terça-feira, 2 de dezembro de 2008

Now i'm ready to close my eyes

- Chico Aníiiisio

A sede transcendental da madrugada passada ainda se fazia presente aqui, era meia noite, eu assim, ainda sem plano nenhum, sem vontade e cheinha dela ao mesmo tempo...
Daí o celular começou a re-funcionar... Algumas sugestões peguei a bolsa, sem rímel nem delineador líquido e fui, nem sabia o que era ao certo, sabia apenas que era querida lá.
Lá era bem bacana e foi ficando cada vez mais interessante, cada vez mais pessoas, mais amores e do nada a noite que não seria nada virou uma noite incrivelmente apaixonante, cheia de desenhos lindos, estrelinhas, a cada abraço mais um motivo por ter ido para lá mesmo sem saber o que era... E as musiquinhas!? O coro e as dancinhas junto, tudo cheio de sorrisos e cores e ar... De inicio estava meio receosa medo de ir e não encontrar com nenhum dos meus, afinal eu não confirmei minha ida... Mas conseguia ver o brilho dos meus olhos ao avistar as minhas meninas, sem falar naquelas que combinaram presença no evento do dia anterior e não apareceram e de maneira descompromissada apareceram lá. Lá foi muito bom. Ganhei muito antropologicamente falando em ter ido, pois também vieram os novos junto com os velhos, veio as trocas, a energia que eu precisava muito naquele momento. Lá tinha, Amanda, Juliana, Marina, Teresa, Naíma, Ana e varias outras alegrias coloridas... É inevitável falar de alegria sem falar de cor, não consigo senti-la em p/b.

-Tell me, baby, what's my name...


Já era umas 3h40 da madrugada eu devia seguir pra casa, pois o que mais eu poderia querer depois de tudo o que aconteceu!? Tinha felicidade transbordando pelos lados... Mas daí eu me lembrei que era aniversário de uns amigos que foram muito importantes para mim em um dado momento de minha vida e que há muito eu não os via... Resolvi mudar o trajeto e ir dar-lhes um grande abraço...
Matrix como sempre um lugar bastante acolhedor (na verdade é quase uma extensão de minha casa) o qual me dá a sensação de ter chegando num mundinho particular só meu. Encontrei os aniversariantes e era perceptível o quão felizes ficaram em me ter ali e eu de revê-los daí o motivo de ser efusivo e tal... Eu queria tirar fotos para comparar com as que eu tenho do início do século, do tempo em que as coisas eram mais leves e os sonhos maiores, mas ando com certa preguiça de fotos (mais ainda de ser fotografada).
Houve um momento que rolou uma seqüência de músicas incríveis, sei que fui à cabine dar um abraço no meu querido amigo Serginho, nos questionamos sobre a vida um do outro, sorrimos, dei-lhe um abraço, encostei a grade novamente ao lugar de início e quando cheguei ao meio da pista escuto: “Once I had a love and it was a gás...”. Incrível como Serginho é sensível e querido, eu não precisei nem pedir, ele simplesmente executou, pois sabe o quanto gosto da música e que me faria feliz... Ouvi, senti e percebi que já tinha cumprido minha “missão” naquela noite e que podia me retirar do local... Sem me despedir, cantando a música eu abri a porta e saí, com o coração cheio de saudade, mas não dava para dar tchau, ia doer, preferia assim, pois a sensação de “até logo” parece mais fácil e próxima quando não há despedidas...

- I just called to say I love you...

Fim da saga de um sábado que não era pra ser, agora eu vou pegar o Johnny e ir pra casa... Afinal pra quê chegar às 6h se eu posso chegar às 4h45!?
“Vem ni mim, to indo pro fili, booora!!!”, num horário desses um convite como esse vindo de Cristiana, não dá pra não ir encontrar... Voltei do meio do caminho, bati na porta do bar (sim o Filial já estava fechado), abriram eu entrei e avistei-a... Toda linda, loira, frenética e com os abraços mais fortes e acolhedores que uma pessoa podia receber àquela hora. Trocamos meia dúzia de palavras corridas e efusivas, nos abraçamos muito e despedimos depois.

-Pour a little sugar on it honey...

Transcendental foi minha sexta-feira... Há certo tempo venho me rendendo aos “prazeres” das birinight’s. A sede do Saara resultante no sábado deve-se à essa minha prática...
Sei que regada há uma carta musical variada que ia de Oingo Boingo, Sugar Ray e The Archies à Strokes, Oásis e Bandas alternativas das boas eu me deleitei de drinks e conversas fiada de qualidade... Ainda consigo sentir a barriga doer de tanta risada que esse evento gerou...
Ando um tanto “Narcísa” e me amando muito, embora eu me judie bastante. Percebo que tenho evoluído bastante como pessoa, embora ainda seja demasiado individualista e sofra para ir contra essa vertente. Não sei ao certo o que vai ser quando tudo acabar e o como se concretizará o fim, se é que terei como prestigiar tal, mas acredito que na medida de que se faz possível e às vezes até impossível eu sou muito feliz e isso é importantíssimo, saber que se é feliz e que vale a pena viver, mesmo que o sol doa quando nasce que a noite desespere quando chega, que as lágrimas sejam incontroláveis, que os amores sejam demasiados e não correspondidos, que os planos não dêem certo, que os sonhos se protelem e que o cansaço queira enraizar, mesmo que tudo isso aconteça o conjunto faz a vida ser maravilhosa a cada aurora sorrindo vista da padaria com um pão-na-chapa na mão e uma coca-cola na outra. Eu queria materializar todas as fotografias que estão na minha memória.

2 comentários:

Anônimo disse...

Amay.
Intensidade transpirada pelos poros. Adoro quando rola naturalmente e nos faz feliz.

Anônimo disse...

hahhahaha esse post me lembrou do dia que nos conhecemos, lembrei da sua energia, da risada Silvio Santos, hahahahaha, bebidas, alguns beijos no andar de cima e seus sorrisos contagiantes! Temos que recordar!
Um beijo !!!!